quinta-feira, abril 28, 2011

I Semana Paulo Freire - CAPF / UERJ

A “I Semana Paulo Freire: Educação em Perspectiva, idealizada pelo Centro Acadêmico Paulo Freire – CAPF-UERJ, pretende inaugurar uma experiência estudantil na Pedagogia, de organização de eventos que pensem a educação e o papel do educador (estudante/professor) a partir do compromisso político social de transformação da realidade injusta em que vivemos e construir na Faculdade de Educação um ambiente de formação superior associado ao engajamento e a participação coletiva do graduando nos espaços do público, nos movimentos sociais e populares.
O evento, a ser realizado no período de 02 a 06 de maio, contará com oficinas, filmes e mesas de dabate. O mesmo tem a presença confirmada do Professor José Pacheco, da Escola da Ponte.
As inscrições serão realizadas através do e-mail:capfsemanapaulofreire@yahoo.com.br
VALE LEMBRAR: O EVENTO É TOTALMENTE GRATUITO!!!
O evento emitirá certificado, a partir de 50% de participação das MESAS.
Endereço: UERJ/Maracanã que fica R. São Francisco Xavier, 524 – Maracanã, Rio de Janeiro, a faculdade de Educação fica no 12º andar onde as oficinas e debates ocorrerão, mas a mesas serão no sétimo andar no auditório 71, e a abertura será na Capela Ecumênica que é no térreo da UERJ.

PROGRAMAÇÃO- MESAS

DIA 2/5

Abertura

LOCAL:Capela Ecumênica

HORÁRIO: 9 h

MESA: Darcy Ribeiro e Paulo Freire: A Educação como ação Transformadora

Prof.ª Tania Maria de Castro Carvalho Netto (Paulo Freire)

Prof. Aurelio(Darcy Ribeiro)

Prof.ª Leila Menezes(CIEP)

Mediador: Marcelo Rollo - CAPF

MESA:A Defesa da Educação Pública em tempos de políticas neoliberais

LOCAL:Auditório 71

HORÁRIO:19 h

Prof. Gaudêncio Frigotto(A doutrina neoliberal na educação)

Profª. Cleier Marconsin (Neoliberalismo na UERJ)

Mediador: Pedro Araujo- CAPF

DIA 3/5


MESA: Analfabetismo: Instrumento de Dominação

LOCAL:Auditório 71

HORÁRIO: 9 h

Prof.Luis Mergulhão (alfabetização em Cuba)

Profª. Socorro Calhau ( EJA-UERJ)

Mediadora: Solluamar Mota (CAPF)

MESA: Educação Popular

LOCAL: Auditório 71

HORÁRIO:19 h

“Tia” Angélica – Escola Leonardo Boff (Petrópolis)

Mediador: Vinicius Pereira -CAPF

DIA 4/5

MESA: ARTE, CULTURA E EDUCAÇÃO

LOCAL:Auditório 71

HORÁRIO: 9 h

Prof. Gustavo Coelho ( Educação Estética -Faculdade de Educação-UERJ)

Prof. Aldo Victorio (Instituto de Artes – UERJ)

Profª. Lia Faria (Animadores Culturais- Faculdade de Educação -UERJ)

Mediadora: Jaspe Mattos – CAPF

MESA: ESPAÇO ESCOLAR E AUTONOMIA

LOCAL:Auditório 71

HORÁRIO:19 h

Prof. José Pacheco – ESCOLA DA PONTE

Prof. Rogério Cunha de Castro – EDUCAÇÃO ANARQUISTA

Mediadora:Bárbara Gonçalves-CAPF

DIA 5/5

MESA:Movimento Estudantil e a Luta pela Educação

LOCAL:Auditório 71

HORÁRIO: 9 h

Mariana do Reis Santos

Mediador:Alan Medeiros (CAPF)

MESA: Drogas, Tráfico, Crime, Pobreza e Educação

LOCAL:Auditório 71

HORÁRIO:19 h

Prof.ªMaria Clara de A Barbosa

MC Leonardo

quarta-feira, abril 27, 2011

Educação de Qualidade

Um diploma que traz avanços para a Educação é a Lei 11.738/08, que estabelece um piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. A medida valoriza o trabalho do professor, que passa a ter uma remuneração mais adequada ao seu papel social.

A Lei 11.700/08 garante às crianças o direito de estudar na escola mais próxima de casa e de frequentar a pré-escola já a partir dos 4 anos de idade.

O Congresso aprovou também a regulamentação do Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que trata do financiamento de ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública.

É o Poder Legislativo contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino das crianças brasileiras.

Lei 11.738/08 na íntegra

Lei 11.700/08 na íntegra

Regulamentação do Fundeb na íntegra


Fonte: " O Congresso faz parte sua história" http://migre.me/4n6Ai

sábado, abril 23, 2011

A volta do que não foi

Com sua extinção prevista a partir da edição da Lei de Diretrizes e Bases (1996), o curso normal, de nível médio, retoma espaço e ganha adeptos
Marta Avancini


Natália Neves Viana é aluna do 3º ano do curso de formação de professores do Colégio Estadual Dr. Nilson Ribas, em Jaguapitã, interior do Paraná. Longe de ser um caso isolado, a jovem faz parte de um contingente de quase 200 mil alunos em todo o Brasil que estão matriculados em cursos de nível secundário de formação de professores - denominação contemporânea do antigo curso normal. Aos 16 anos, Natália conta que decidiu fazer o curso por influência da família e das amigas. Não se arrepende da escolha. "Foi algo que me abriu muitas portas. Além disso, estou aprendendo coisas que permitem um olhar mais aprofundado do dia a dia." Ela também começa a vislumbrar seu futuro profissional: pensa em fazer pedagogia e se especializar em educação especial.

É a experiência de jovens como Natália - que, por terem tido contato cedo com o mundo da educação e da escola, se animam em seguir carreira no magistério -, somada à necessidade de aumentar significativa e rapidamente o número de docentes para a educação infantil e o primeiro ciclo do ensino fundamental e os percalços das políticas de formação docente desde a década de 1990, que estão renovando o fôlego dos antigos cursos normais.

Ao contrário do que imaginam muitos, os cursos não estão extintos no Brasil. É verdade que desde que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) foi aprovada, em 1996, eles perderam espaço e prestígio para a formação de nível superior. Como se sabe, a LDB preconiza, no artigo 62, que para atuar na Educação Básica o docente deve ter formação de nível superior. Mas, no mesmo artigo, admite a formação de nível médio como suficiente para lecionar na educação infantil e nos anos iniciais do
ensino fundamental.

O fato é que esses cursos continuam em funcionamento em 20 estados, de acordo com a Sinopse Estatística da Educação Básica de 2009, disponível do site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Em vários deles, com um número significativo de matrículas: no Rio de Janeiro, que possui o maior número de matrículas, são 40,3 mil alunos. Pernambuco e Paraná vêm na sequência, com 35,6 mil alunos e 24,2 mil respectivamente.

A chefe do Departamento de Educação e Trabalho da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, Marilda Diório, conta que, com a aprovação da LDB, o normal foi perdendo espaço, restando apenas 14 escolas que mantiveram o curso em todo o estado. Esse quadro foi revertido em 2003, quando, por demanda dos municípios, a oferta da modalidade voltou a crescer. Hoje, são 134 escolas da rede pública com curso normal.

Em Pernambuco, a história é semelhante. "A LDB respalda a manutenção dos cursos normais e há demanda por parte dos municípios", justifica Simone Santiago, gerente de Políticas Educacionais de Ensino Médio da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, onde o curso está implantado em 72 municípios.

Diante desse cenário, começa a ser ventilada a proposta de resgatar os cursos normais, transformando-os numa porta de entrada para a carreira docente. A ideia ganhou força na Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada em 2010, que rejeitou um trecho do texto que foi para debate e que previa a extinção do curso normal de nível médio do país. Com isso, a emenda pela manutenção do curso normal foi aprovada com maioria na plenária final.

Com base no referendo da Conae - e, obviamente, na enorme demanda por professores existente no Brasil -, a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC) está começando a construir uma estratégia para fortalecer o curso normal enquanto espaço de formação de profissionais para atuar na educação infantil, segundo informa a coordenadora-geral de Formação de Professores da SEB, Helena Lopes de Freitas.

"O normal sempre teve seu lugar e, embora não seja a formação de que todos os professores precisam, pode desempenhar um papel importante na solução de um dos principais problemas que enfrentamos hoje: a necessidade de ampliar o número de docentes", afirma Helena, admitindo que não existe um consenso no país em relação ao papel que cabe ao curso normal no circuito da formação docente.

Assim sendo, em 2011, a SEB deverá dar início a uma ação em parceria com os estados que mantêm esses cursos, com a finalidade de estudar estratégias para fortalecê-los.
Na opinião do assessor do Senado João Monlevade, que foi presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e membro do Conselho Nacional de Educação, o referendo da Conae tem um significado importante. "Foi uma vitória importante, sintonizada com a realidade e as demandas do país", analisa.

Para ele, assim como na visão de outros especialistas envolvidos na discussão, o normal pode desempenhar um papel relevante na profissionalização, ao mesmo tempo que garante uma formação inicial de qualidade ao futuro professor. "Quem faz pedagogia, normalmente é o aluno de baixa renda, que muitas vezes precisa trabalhar durante o dia e estudar a noite em cursos de nível superior de qualidade discutível", argumenta.

Assim sendo, por que não resgatar o papel histórico tradicionalmente desempenhado pelas escolas normais? É o que defende Isabel Lelis, professora e pesquisadora do Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Em busca de legitimidade
"As escolas normais têm recebido um número crescente de alunos provenientes das camadas populares e precisam ser tratadas pelo Poder Público como um espaço legítimo de formação de professores", afirma Isabel. "As faculdades de educação e os cursos de pedagogia devem se abrir aos egressos da escola normal como um espaço formador de outra latitude."

Ao mesmo tempo, diante da inexistência de uma rede competente de instituições de ensino superior capaz de fornecer os conhecimentos, habilidades e competências requeridas pelo professor neste século 21, a escola normal permanece como uma instância de formação de professores das séries iniciais, complementa a professora da PUC-Rio.

Esse ponto de vista não é unânime. O docente e pesquisador ligado ao Departamento de Ensino da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Alvaro Hypolito avalia que "hoje o Brasil pode prescindir dessa modalidade".

"O exemplo do Acre mostra que não é necessário recorrer ao magistério para formar professores", lembra Hypolito, referindo-se ao sucesso da estratégia adotada no Estado nortista e que resultou em uma rede com quase 100% de docentes com nível superior.

Crítica versus prática
Além disso, para o professor, o ensino superior forma um professor mais crítico, pois agrega uma bagagem que torna o futuro profissional capaz de refletir e se posicionar frente aos grandes temas e questões da educação nacional (por exemplo, o analfabetismo) - algo que ele considera importante para o bom exercício da profissão, mas que é difícil ocorrer no secundário por falta de maturidade do jovem nessa etapa da vida.

Ele também alerta para o risco de, ao se incentivar a formação de nível secundário, enfraquecer o movimento pela melhoria das condições salariais e de trabalho da categoria. "É mais barato para as prefeituras contratarem um profissional de nível médio, o que dificulta o processo de implantação do piso nacional."

Para além da defesa do nível secundário ou do nível superior como sendo "a" instância de formação dos professores, uma problemática de fundo - e ainda não resolvida - é um entendimento mais claro do que se espera do professor que vai para as salas de aula.

Nesse sentido, uma reflexão da professora Isabel, da PUC-Rio, ajuda a colocar o debate em perspectiva: "A crise da escola normal e seu declínio se constituíram sob a hegemonia de razão teórica e sob a pseudodesvalorização da dimensão da prática pedagógica".

Ou seja, uma questão de fundo - ainda não solucionada - é qual é o tipo de professor que se pretende formar para atuar na Educação Básica. "Não existe um consenso nacional, mas esta é uma questão que precisa ser olhada", propõe Helena Freitas.

De um lado, os defensores da manutenção e fortalecimento dos cursos normais veem nessa modalidade a vantagem de ela possibilitar o contato com a prática, familiarizando o profissional com o cotidiano da sala de aula. De outro, os críticos defendem a necessidade de reforçar a formação crítica para o futuro docente, o que somente seria possível na faculdade.

A ênfase na prática é vista como uma vantagem para quem atua na ponta da gestão, como a coordenadora de Educação Infantil do Departamento de Educação e Cultura da Prefeitura de Jaguapitã, no Paraná, Ivone Damasceno de Almeida. "O professor que tem normal é mais preparado, pois tem mais contato com as crianças", diz. "A teoria é importante, mas se o professor não fizer a ligação entre teoria e prática na sala de aula, não adianta", complementa Ivone.

A superação do impasse, na visão de Helena, depende de costurar uma articulação entre os dois níveis de formação. "Não é uma defesa saudosista do antigo normal, mas da construção de uma nova escola normal, com currículo melhorado e em articulação com os cursos de pedagogia, sem desprezar a sua tradição de uma escola que dá uma formação de qualidade aos alunos que passam por ela", defende a coordenadora de formação da SEB/MEC.

Para Isabel Lelis, da PUC-Rio, a retomada dos normais pode se constituir numa boa alternativa para a formação de professores no contexto de trabalho, "em processos reais de interação entre pares (professores da universidade e professores das escolas de Educação Básica)" e tendo em vista a construção de competências coletivas - e não individuais.

Dos tempos do Império
As escolas normais brasileiras foram criadas na época do Império, com o objetivo de preparar pessoal para viabilizar o projeto de expansão do ensino primário. A primeira foi a de Niterói, nascida em 1835. Na década seguinte, instituições semelhantes foram instaladas na Bahia e na então Província de São Paulo.

Contudo, a efetiva expansão para todo o território nacional das escolas destinadas a formar professores para o ensino primário ocorreu no inicio do século 20, já durante a República. Naquela época, as escolas normais consolidaram-se como uma instituição essencialmente feminina.

As escolas eram dotadas de escolas-modelo anexas, destinadas à prática pedagógica, e foram responsáveis pela profissionalização do magistério primário no Brasil.


quinta-feira, abril 21, 2011

Nova turma - inscrições abertas!

A ONG CRIANÇA SEGURA abre inscrições para o curso a distância direcionado aos pais e responsáveis sobre prevenção de acidentes com crianças. As atividades incluem segurança no trânsito, como a importância do uso da cadeirinha, por exemplo, e a prevenção de outros tipos de acidentes comuns da infância.

O curso prevê informações sobre as diferentes formas de acidentes com crianças – dados estatísticos, relação com o desenvolvimento infantil, etc. – e as medidas de prevenção. O conteúdo inclui atividades lúdicas para interagir com as crianças (histórias, jogos) e ensiná-las sobre a importância do tema.

A carga horária total é de 20h e não há exigência para a realização de atividades de multiplicação. Os primeiros 200 formulários recebidos por e-mail e devidamente preenchidos serão contemplados. Os participantes não incluídos nesta turma entram automaticamente em uma fila de espera para participação na próxima edição. O curso é gratuito e totalmente a distância.

Inscrições: 18 de abril a 15 de maio

Para participar: acesse a ficha de inscrição ao final desta notícia, preencha e encaminhe por e-mail para eadpais@criancasegura.org.br.

Número de vagas: 200

Início das aulas: 23 de maio.

http://criancasegura.org.br/profiles/blogs/2-turma-do-curso-para-pais-e

terça-feira, abril 19, 2011

Auxiliares de educação protestam e garantem indicativo de greve


Cerca de três mil servidores auxiliares de educação da rede pública fizeram uma manifestação, nesta manhã de terça-feira (19/4), em frente ao Palácio do Buriti. A categoria que envolve porteiros, merendeiros, vigilantes, auxiliares de limpeza, funcionários do apoio técnico-administrativo, secretários educacionais e monitores protestou porque, segundo eles, o governo atendeu ao pedido dos professores, mas não atendeu às reivindicações da categoria.

Os auxiliares querem o repasse do Fundo Constitucional, concurso público, plano de saúde, reajuste do tíquete alimentação e incorporação de 28,86%. De acordo com o Sindicato dos Auxiliares de Educação (SAE-DF), o Fundo Constitucional tem uma parcela separada só para educação que está sendo usada para atender à demanda dos professores da rede pública, mas os auxiliares foram esquecidos.

O protesto deixou o trânsito complicado na região. Os profissionais da educação fecharam uma faixa da via N1 e utilizavam um carro de som na manifestação. De acordo com eles, a categoria está em indicativo de greve e permanece assim até a assembleia prevista para o dia 28. Os auxiliares já encerrraram a manifestação e o trânsito flui normalmente para o horário.

domingo, abril 17, 2011

Novas oportunidades de cursos

A escola virtual da CGU (Controladoria-Geral da União) irá oferecer em maio novas turmas para os cursos:

· Controle Social e Cidadania

Dia 6 de maio de 2011, abriremos 1.000 vagas para o curso "Controle Social e Cidadania" que ocorrerá entre 2 de junho e 3 de julho de 2011.

· Controle Social do Fundeb

· Licitações e Contratos Administrativos


http://escolavirtual.cgu.gov.br/ead/

Blog da gerência de Educação Infantil da PCRJ


Pesquisando sobre educação infantil encontrei o blog da Gerência de Educação Infantil do município do Rio de Janeiro. Vamos juntos conhecer o blog?

http://rioeducainfancia.blogspot.com/

Por que no Rio de Janeiro não pode?

Falta de interesse ou pressão política?

Em Balneário de Camboriú o erro foi corrigido, no Rio de Janeiro que dispõe da maior rede de ensino da América Latina os AACs (significa o mesmo que Monitor) são APOIO do quadro permanente da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Dá para acreditar?


Projeto 0035/2011

"Altera as Leis Municipais n° 1.068/1991, 2.084/2001 e dá outras providencias."

Autor: Prefeito Edson Renato Dias

Art. 1° Fica extinto o cargo de Monitor, constante na Lei Municipal n° 1.068, de 01 de julho de 1991, que dispőe sobre a Reorganizaçăo da Estrutura Administrativa da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú sobre o respectivo quadro de pessoal, e dá outras providencias.

Art. 2° Fica criado o cargo de provimento efetivo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil, incluído na Lei Municipal n° 2.084, de 01 de novembro de 2001, Anexo I, com denominaçőes dos níveis em Professor I, II, III, IV, V e VI, quantidade de cargos e vencimentos de acordo com o discriminado no Anexo I desta Lei.
§ 1° As atribuiçőes do cargo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil, serăo estabelecidas em regulamento do Prefeito.
§ 2° A habilitaçăo para a docencia, obrigatoriamente, deve atender as exigencias da Lei Federal 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educaçăo Nacional.
§ 3° A gratificaçăo de docencia, será de 20% (vinte por cento), incidente sobre o valor do vencimento básico do cargo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil, que é de R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais).

Art. 3° O aproveitamento dos atuais ocupantes do cargo extinto dar-se-á, optativamente pelo titular do cargo, uma única vez e em caráter irretratável, de acordo com os parágrafos seguintes:
§ 1° - Os atuais ocupantes do cargo de Monitor, após a comprovaçăo da habilitaçăo para o exercício da docencia exigida pela Lei Federal 9.394, de 20 de dezembro de 1996, serăo aproveitados, por opçăo do titular do cargo, no cargo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil, pertencendo ao quadro do pessoal do Magistério Público Municipal.
§ 2° - O aproveitamento do Monitor no cargo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil, para efeito de promoçăo na carreira, obedecerá os seguintes interstícios: Professor I - mes de Janeiro de 2011; Professor II e III - mes de Janeiro de 2012; Professor IV - mes de Janeiro de 2015; Professor V - mes de Janeiro de 2016 e Professor VI - mes de Janeiro de 2017.
§ 3° - Aos profissionais monitores optantes pelo aproveitamento no cargo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil, que exerçam atividades inerentes a docencia, além das vantagens comuns aos funcionários públicos municipais previstas no respectivo Estatuto, farăo jus a gratificaçăo de docencia, e as demais vantagens percebidas pelo pessoal do Magistério, conforme art. 18 da Lei Municipal n° 2.084, de 01 de novembro de 2001, respeitando-se a regras específicas disciplinadas nesta lei.
§ 4° - Aos ocupantes do cargo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil fica assegurada a remuneraçăo mínima recebida pelos servidores municipais profissionais do magistério público da educaçăo básica, conforme Lei Municipal n° 3.168, de 16 de setembro de 2010.

Art. 4° - O regime básico de carga horária atribuída ao Professor de Apoio Pedagógico Infantil será de 40 (quarenta) horas semanais.
Parágrafo único. Até o preenchimento do tempo necessário para o enquadramento no interstício de Professor II e III - mes de Janeiro de 2012, a carga horária do cargo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil, será de 30 (trinta) horas semanais e 6 (seis) horas por dia, ininterruptas.

Art. 5° - Os atuais profissionais Monitores que năo se enquadram nas regras do parágrafo 1° deste artigo ou năo optarem pelo aproveitamento no cargo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil, passam a compor um quadro especial em extinçăo.

Art. 6° - Os servidores que compőem o quadro especial em extinçăo e que se habilitarem para o exercício da docencia de acordo com o que exige a Lei Federal 9.394, de 20 de dezembro de 1996, num prazo de 5 (cinco) anos, poderăo optar pelo aproveitamento no cargo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil.

Art. 7° - Os cargos de Monitor extinguir-se-ăo na medida em que vagarem.

Art. 8° - As despesas decorrentes da presente Lei correrăo por conta das dotaçőes orçamentárias próprias, previstas no orçamento corrente, suplementadas se necessário.

Art. 9° - Fica o chefe do Poder Executivo Municipal autorizado a regulamentar a presente lei no que couber.

Art. 10° - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicaçăo.


EDSON RENATO DIAS
Prefeito Municipal


ANEXO I
PERFIL PROFISSIONAL DO CARGO DE PROFESSOR DE APOIO PEDAGÓGICO INFANTIL

ORDEM - NÍVEIS - HABILITAÇĂO - REMUNERAÇĂO
1 - Professor - I - Curso de Ensino Médio na Área do Magistério - R$ 750,00 -
2 - Professor - II - Habilitaçăo específica de ensino superior-licenciatura de curta duraçăo - R$ 900,34 -
3 - Professor - III - Habilitaçăo específica de ensino superior-licenciatura de duraçăo plena - R$ 1.090,92 -
4 - Professor - IV - Cursod e Pós-Graduaçăo (especializaçăo) específico na área da educaçăo, com carga horária mínima de 360 h/a - R$ 1.245,12 -
5 - Professor - V - Habilitaçăo específica de ensino superior e Curso de Mestrado - R$ 1.326,00 -
6 - Professor - VI - Habilitaçăo específica de ensino superior e Curso de Doutorado - R$ 1.472,41 -
CARGO: Professor de Apoio Pedagógico Infantil
QUANTIDADE: 267
LOTAÇĂO: Secretaria Mun. de Educaçăo de Balneário Camboriú

ANEXO II
PROFESSOR DE APOIO PEDAGÓGICO INFANTIL

O Professor de Apoio Pedagógico Infantil é o profissional co-responsável pelo processo educativo que compreende: reflexăo, planejamento, prática pedagógica e a integraçăo com a equipe docente, viabilizando a indissociabilidade entre o educar, o cuidar e o brincar.

ATRIBUIÇŐES:
I - Auxiliar na elaboraçăo, execuçăo e avaliaçăo do projeto político pedagógico do Núcleo;
II - Cooperar com a Equipe Diretiva da Escola, colaborando com as atividades de articulaçăo da instituiçăo com as famílias e a comunidade;
III - Participar de reuniőes de estudo, encontros, seminários, atividades cívicas, culturais, recreativas e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento para melhoria da qualidade de ensino;
IV - Executar o trabalho docente em consonância com a proposta pedagógica da rede municipal de ensino;
V - Acompanhar e avaliar sistematicamente em conjunto com o Professor Regente o processo educacional;
VI - Realizar junto com o Professor Regente a avaliaçăo global e individual das crianças;
VII - Contribuir para o aprimoramento da qualidade do ensino com o emprego de técnicas alternativas e inovadoras;
VIII - Registrar sistematicamente fatos e acontecimentos relevantes sobre o desenvolvimento educacional das crianças, disponibilizando-os aos docentes da sala;
IX -Estabelecer comunicaçăo de ordem afetiva com as crianças, procurando interpretar seus gestos, expressăo fisionômica, corporal e outras formas de comunicaçăo;
X - Planejar de forma agradável e acolhedora a recepçăo e entrega das crianças;
XI - Proporcionar as crianças momentos que promovam seu autoconhecimento, desenvolvimento interpessoal, criatividade e a capacidade de autonomia;
XII - Manter-se junto as crianças durante todo o tempo de atendimento, evitando ausentar-se sem a devida comunicaçăo aos demais docentes responsáveis;
XIII - Zelar pelo controle e cuidados com o material pedagógico e pertences das crianças;
XIV - Realizar atividades lúdicas e pedagógicas que favoreçam as aprendizagens infantis;
XV - Desenvolver hábitos e atitudes de conservaçăo ambiental;
XVI - Constatar necessidades especiais das crianças e encaminhar para atendimento específico com a Equipe Multiprofissional;
XVII - Proceder, orientar e auxiliar as crianças no que se refere a higiene pessoal;
XVIII - Ministrar com os docentes responsáveis os medicamentos solicitados com prescriçăo médica;
XIX - Substituir o Professor Regente no atendimento as crianças sempre que for necessário;


Faltam 12 mil creches para atender todas as crianças de 0 a 3 anos

Para que todas as crianças de 0 a 3 anos seja atendidas em creches seria necessária a construção de 12 mil novas unidades. A estimativa foi divulgada no relatório "Um Brasil para as crianças e os adolescentes", feito pela Fundação Abrinq e pela ONG Save the Children.

Atualmente, apenas 1,2 milhão de crianças frequentam creches -- há 11 milhões de indiivíduos nessa faixa etária. De 2005 a 2008 houve um crescimento de 23,8% de crianças atendidas.

Colocar a criança na creche é uma decisão da família. Mas, se os pais desejarem colocar seu filho, o governo precisa garantir a vaga. A responsabilidade por essa etapa é das prefeituras. Por causa da importância que essa fase do desenvolvimento da criança tem na vida escolar, o governo federal também está com programas no setor.

Uma das principais bandeiras de campanha da presidente Dilma Rousseff, o Proinfância, programa do governo federal para construção de creches e pré-escolas, não conseguiu cumprir a meta de convênios para 2010. Das 800 unidades previstas, apenas 628 foram autorizadas.

Em 2011, o objetivo é assinar mais que o dobro disso: 1,5 mil convênios, totalizando 6 mil até o final do mandato de Dilma.

Em São Paulo, a falta de vagas -- a prefeitura não consegue atender a demanda -- chegou à Justiça. A Promotoria de Justiça de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos da Infância e Juventude de São Paulo propôs ação civil pública contra o prefeito Gilberto Kassab pela falta de vagas em creches da cidade. O documento pede que o prefeito seja responsabilizado e condenado pelo déficit, com base na Lei de Improbidade.

Onde as crianças estão em creches

Dentre os matriculados, 47% são da região Sudeste. Em seguida, vêm Nordeste, com 24%; Sul, com 18%; Centro-Oeste, com 7%; e Norte, com 4%.

O projeto do próximo PNE (Plano Nacional da Educação) 2011-2020, que deve ser aprovado este ano, pede que, até 2020, 50% dessas crianças estejam matriculadas. No plano anterior, porém, já era previsto que 30% da população de até 3 anos fosse atendida.

No ensino de crianças de 4 a 6 anos, o relatório aponta o crescimento das matrículas de 2000 a 2008 de 25,8%. Assim como na outra etapa, a região Sudeste é a que tem mais matriculados (2.897.062), seguida pelo Nordeste (2.078.215).

Avanços

O estudo aponta a criação em 2006 do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) como um dos fatores que contribuiram para o aumento de matrículas na educação infantil.

Eles ressaltam, porém, que "é fundamental a articulação entre o governo federal e os governos estaduais e municipais, para que se garantam tanto o acesso quanto a qualidade da educação infantil".

O relatório tem, ainda, uma série de recomendações para esta etapa, tais como:

  • a expansão da oferta e cobertura da educação infantil, com prioridade às crianças de grupos tradicionalmente excluídos;
  • investimento na melhoria da gestão escolar, da qualidade do ensino e do fluxo escolar, bem como da valorização e qualificação dos profissionais desta etapa;
  • viabilizar recursos para a formação continuada;
  • ampliar investimento em materiais didáticos relevantes ao contexto local;
  • garantir e efetivar recursos do Fundeb para a ampliação e manutenção do desenvolvimento desta etapa;
  • consolidação do RCNEI (Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil), do Proinfância (Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil); e dos indicadores de qualidade da educação infantil, lançados em 2009, como um instrumento importante para monitorar e avaliar a qualidade do serviço prestado.

quinta-feira, abril 14, 2011

Creches abertas em janeiro

O Projeto de Lei nº 907/2011 de autoria da vereadora Nereide Pedregal dispõe sobre as creches municipais ou conveniadas à municipalidade estejam abertas nos períodos de férias e recessos coletivos.
Acessem e leiam o Projeto de Lei na íntegra: http://migre.me/4fvx6

segunda-feira, abril 11, 2011

Creches Domiciliares




Dúvidas no projeto das creches domiciliares


Creches domiciliares: avanço ou retrocesso?

Leia a matéria sobre creches domiciliares no site do Plenarinho http://bit.ly/ebuwkM

quinta-feira, abril 07, 2011