Os governantes,em sua maioria, sejam totalitários ou democráticos, costumam utilizar os números e as estatísticas para mostrar sua performance nos diversos setores da administração abrangendo a economia, a educação, a saúde, a segurança e outros serviços. Trata-se de uma estratégia para autoavaliação, para tomada de decisões, para a aplicção de recursos orçamentários e para planejamento e execução das políticas públicas. Visto por esse prisma, tudo ótimo. Haverá mais organização e mais eficácia na administração. Qualquer cidadão planeja seus gastos em função de seus ganhos financeiros ou de suas poupanças.
O que não é lícito é a manipulação, distorcendo os valores e os indicadores para ludibriar e confundir os menos avisados. Pode acontecer, por exemplo, que, na segurança Pública, os números não retratem a realidade em alguns indicadores avaliados. Isso pode ocorrer porque a população ,em muitos casos ( principalmente os mais humildes) não vai às delegacias registrar furtos, roubos agressões e outros delitos, seja por temor às represálias, por descrédito na polícia e na Justiça; seja pela burocracia ou por "comodismo cultural".A verdade é que esses números já tendem, sem nenhuma malandragem de quem os utiliza, a ser naturalmente falhos. Há que se levar em conta a margem de erro.
Se os governos, contudo, prometem prêmios financeiros pela redução dos índices de certas ocorrências policiais, outros fatores espúrios vão mascarar os resultados. Além disso, o próprio governante se interessa ou faz vista grossa para a manipulação, pois será beneficiado eleitoralmente. Já houve um Governador no Rio de Janeiro que prometeu baixar a criminalidade em 100 dias e o fez. Qual foi a estratégia? Os delegados foram proibidos de registrar as ocorrências nos livros , onde a imprensa teria acesso para divulgar os números verdadeiros.
Outro exemplo vem da educação. Não acredito que se melhorem os índices de evasão escolar e de repetência, premiando professores que mais aprovarem. Estas questões de premiação lembram o antigo "Bicho" do futebol. O Jogador ganhava seu salário e, se vencesse a partida ou empatasse, teria uma gratificação chamada "bicho". Isso,no futebol, felizmente, não se fala mais. Além disso, parece uma forma de corromper o profissional. O que todo professor, médico, policial etc deseja é um plano de carreira que lhe garanta salários dignos, benefícios sociais justos e condições de trabalho adequadas.
O próprio governo federal , através de suas autoridades do setor econômico, vem se utilizando de artifícios condenados por muitos economistas para atingir suas metas fiscais e balanços de pagamentos.
Os exemplos utilizados na segurança e na educação, bem como na economia contaminam, também, a saúde. Os verdadeiros índices de pessoas com dengue são superiores aos apresentados pelos órgãos oficiais encarregados destas estatísticas que deixaram de ser técnicos para serem politico-eleitorais. Se apurarmos com atenção, veremos que os números apresentados como mortos ou desabrigados na tragédia da Região Serrana Fluminense foram minimizados por interesse puramente político. Essa farsa dos números atinge também os índices inflacionários. Basta ir a um supermercado que a pessoa conclui que há algo discrepante em tudo isso.
Aí, os números e as estatísticas estão tendo uma função diabólica, servindo aos maus senhores do PODER.
O que não é lícito é a manipulação, distorcendo os valores e os indicadores para ludibriar e confundir os menos avisados. Pode acontecer, por exemplo, que, na segurança Pública, os números não retratem a realidade em alguns indicadores avaliados. Isso pode ocorrer porque a população ,em muitos casos ( principalmente os mais humildes) não vai às delegacias registrar furtos, roubos agressões e outros delitos, seja por temor às represálias, por descrédito na polícia e na Justiça; seja pela burocracia ou por "comodismo cultural".A verdade é que esses números já tendem, sem nenhuma malandragem de quem os utiliza, a ser naturalmente falhos. Há que se levar em conta a margem de erro.
Se os governos, contudo, prometem prêmios financeiros pela redução dos índices de certas ocorrências policiais, outros fatores espúrios vão mascarar os resultados. Além disso, o próprio governante se interessa ou faz vista grossa para a manipulação, pois será beneficiado eleitoralmente. Já houve um Governador no Rio de Janeiro que prometeu baixar a criminalidade em 100 dias e o fez. Qual foi a estratégia? Os delegados foram proibidos de registrar as ocorrências nos livros , onde a imprensa teria acesso para divulgar os números verdadeiros.
Outro exemplo vem da educação. Não acredito que se melhorem os índices de evasão escolar e de repetência, premiando professores que mais aprovarem. Estas questões de premiação lembram o antigo "Bicho" do futebol. O Jogador ganhava seu salário e, se vencesse a partida ou empatasse, teria uma gratificação chamada "bicho". Isso,no futebol, felizmente, não se fala mais. Além disso, parece uma forma de corromper o profissional. O que todo professor, médico, policial etc deseja é um plano de carreira que lhe garanta salários dignos, benefícios sociais justos e condições de trabalho adequadas.
O próprio governo federal , através de suas autoridades do setor econômico, vem se utilizando de artifícios condenados por muitos economistas para atingir suas metas fiscais e balanços de pagamentos.
Os exemplos utilizados na segurança e na educação, bem como na economia contaminam, também, a saúde. Os verdadeiros índices de pessoas com dengue são superiores aos apresentados pelos órgãos oficiais encarregados destas estatísticas que deixaram de ser técnicos para serem politico-eleitorais. Se apurarmos com atenção, veremos que os números apresentados como mortos ou desabrigados na tragédia da Região Serrana Fluminense foram minimizados por interesse puramente político. Essa farsa dos números atinge também os índices inflacionários. Basta ir a um supermercado que a pessoa conclui que há algo discrepante em tudo isso.
Aí, os números e as estatísticas estão tendo uma função diabólica, servindo aos maus senhores do PODER.
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